Qual a diferença entre a bomba atômica e a bomba termonuclear?
Enquanto uma funciona através da quebra dos átomos, a outra age através da fusão deles.
Durante a Segunda Guerra Mundial, habitantes do planeta inteiro se chocaram com os atentados com bombas atômicas lançadas sobre as cidades de Hiroshima e Nagasaki, no Japão. As bombas causaram uma destruição enorme nas cidades e mataram cerca de 200 mil pessoas na primeira cidade e 150 mil pessoas no segundo local.
Mais de 70 anos após essas tragédias, surge uma nova ameaça. É a bomba termonuclear, também chamada de bomba de hidrogênio. O artefato está sob poder do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-um e tem poder de destruição maior do que de uma bomba nuclear. Apesar de causarem estragos com uma consequência semelhante – liberação de material radioativo –, elas funcionam de maneira diferente. Confira, as informações são da Revista Galileu.
Bomba atômica
Seu princípio é a fissão nuclear. Ela funciona através da quebra dos átomos, o que causa impactos muito além de uma grande explosão. As bombas usadas nas cidades japonesas foram feitas com Urânio e Plutônio e a capacidade de destruição delas foi semelhante a potência de 15 mil dinamites juntas.
A primeira vez que uma bomba atômica foi testada, foi em 1942, nos EUA. Em seguida, o país lançou duas bombas, primeiro sobre Hiroshima e três dias depois sobre Nagasaki, como uma forma de obrigar o Japão a abandonar a guerra.
Bomba termonuclear
Seu princípio é a fusão nuclear. Ela une o núcleo de dois átomos diferentes, gerando uma grande quantidade de energia. A ideia da bomba é unir dois isótopos de hidrogênio – deutério e trítio – que vão resultar em um átomo de Hélio. Para esse processo acontecer, é preciso de altas temperaturas, que acontece através de uma fissão nuclear. Para a bomba de hidrogênio entrar em ação, ela passa pelo mesmo procedimento da bomba atômica, mas em menor escala.
A primeira bomba de hidrogênio foi testada em 1952 e seu poder de destruição foi algo semelhante a 10 milhões de toneladas de dinamite, ou seja, é quase mil vezes mais poderosa e destrutiva que uma bomba atômica.
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FONTE: Dr. Curioso