Os vampiros existiram de verdade? Descubra!
No século 18, uma série de desaparecimentos na Áustria foi creditada aos vampiros.
Quando pensamos em vampiros, lembramos de filmes e séries onde essas criaturas aparecem contendo hábitos horripilantes. Provavelmente, o nome Drácula é um dos primeiros que vem à mente das pessoas. O que poucas pessoas sabem é que o vampirismo não é fruto da imaginação de alguém bastante criativo.
Segundo alguns pesquisadores e historiadores, o termo “vampiro” foi descrito pela primeira vez em 1725, por um médico do exército Sacro Império Romano-Germânico. Porém, oficialmente, sabe-se que os vampiros surgiram no século 18, na Áustria.
Essas criaturas foram descobertas após a vitória que levou à assinatura do Tratado de Passarowits, quando a Áustria anexou partes de terra da Sérvia ao seu território. Nessa região, os austríacos encontraram algo totalmente inusitado.
Algumas pessoas – nove, para ser mais exato – sumiram em um período de oito dias, supostamente após terem recebido a visita de um homem cujo nome era Petar Blagojević. Na visitação, ele teria mordido e sugado o sangue das vítimas, que moravam na cidade de Kisilova.
A grande questão que intrigou os austríacos é que tal homem havia morrido e sido enterrado 10 semanas antes dos casos de desaparecimentos. Acompanhados do superintendente Frombold, os moradores pediram permissão e exumaram o corpo do suspeito.
A descrição preenchida em um relatório enviado para Viena foi o seguinte:
"O rosto, as mãos e os pés, e todo o corpo estavam tão bem constituídos, que não poderiam ter estado mais completos em sua vida. Com espanto, vi um pouco de sangue fresco em sua boca, que – de acordo com os relatos – havia sido sugado das pessoas mortas por ele... assim, ao ser perfurado, um monte de sangue, completamente fresco, também jorrou de seus ouvidos e boca, e aconteceram outras manifestações que não descrevo por respeito."
Um jornal de Viena divulgou a informação e, em seguida, os casos de vampirismo se tornaram uma epidemia na Europa Oriental. Pesquisadores da área médica passaram a estudar o assunto e publicaram diversos livros com o tema.
A condição passou a ser reconhecida e muitos cadáveres foram exumados e encontrados com as características do vampirismo: sangue fresco escorrendo pelas veias, sangue ao redor da boca “por ter se alimentado”, pele rosada e corpo volumoso.
O que realmente estava acontecendo?
Hoje em dia a teoria do vampirismo é contestada. O motivo é que atualmente, sabe-se como ocorre a decomposição de um corpo e as semelhanças são compatíveis com as descritas para o vampirismo. Mas, naquela época, não se tinha o hábito de estudar a putrefação, pois eles eram considerados fonte de contaminação.
Alguns pesquisadores ainda acreditam que grandes traumas, o uso de drogas e doenças altamente contagiosas possam ter contribuído para que casos “estranhos” tenham acontecido, sendo atribuídos aos vampiros.
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FONTE: Dr. Curioso