Conheça o jambu, planta típica que pode virar tempero no Brasil
A planta é bastante conhecida no Norte brasileiro e já é ingrediente de vários pratos típicos.
Diariamente as pessoas consomem uma grande quantidade de comida em todo o mundo. Para deixar os alimentos mais saborosos, nada melhor do que um bom tempero. E, no Brasil, não é diferente. As opções de tempero são inúmeras e podem aumentar ainda mais. O jambu, verdura nativa do Brasil, pode virar um tempero vendido em todo o país.
Também chamada de ‘agrião da Amazônia’, essa verdura, muito consumida na região Norte do Brasil, foi transformada em extrato pelo farmacêutico Rodney Ferreira Rodrigues. Agora, a startup Especiarias da Amazônia quer fazer com que a planta se torne um tempero, semelhante ao orégano.
Atualmente, o jambu (Acmella oleracea) é muito usado em pratos típicos da culinária da região norte, principalmente no estado do Pará. Ele combina com receitas como pato no tucupi, arroz paraense e o tacacá. Com a planta também é feita a cachaça de jambu, famosa por causar um adormecimento na boca ao ser consumida. Além das folhas, as flores também podem ser consumidas.

A produção desse novo tempero seria feita a partir da sobra da produção do extrato, ou até mesmo usando a própria planta moída. Além de sabor, ele seria um aliado da saúde, pois tem poder antioxidante, diurético, antiasmática, anti-inflamatório e anestésico.
Por ser rico em fibras, o jambu também é ótimo para ser consumido por pessoas com diabetes, pois retarda a absorção de carboidratos, o que é bom para diabéticos. Quem sofre de osteoporose também se beneficia da planta, que é rica em cálcio. A ação antioxidante evita o envelhecimento das células e evita danos contra o DNA.
Por causa de seu efeito anestésico, a planta ainda desperta o interesse de pesquisadores da área da odontologia, que podem criar um meio de utilizá-la para amenizar dores na região dos dentes.
Apesar de ser originária da América do Sul, o jambu também pode ser encontrado na ilha de Madagascar e no sudoeste asiático, principalmente nas ilhas Mascarenhas.
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FONTE: Dr. Curioso